sexta-feira, 2 de abril de 2010

OS GRANDES TEMAS - NATUREZA

NATUREZA - animais de estimação e selvagens

São raras as fotos excelentes de animais: a maioria deles é altamente imprevisível e não pode ser dominada de imediato. A possibilidade de determinar a sua pose correta através de ordens verbais não é muito maior do que com as crianças. O fotógrafo precisa fazer algo para atrair a atenção do animal, a fim de tirar um ''retrato'', mas mesmo depois disso sua expressão ou posição serão mantidas apenas durante breves instantes.
Evidentemente, existe meios de aumentar as chances de bater uma boa fotografia, e um deles consiste em ter um bom conhecimento do aspecto físico, porte, movimentos e hábitos do animal. Um cachorro de focinho comprido sempre apresenta seu ângulo mais favorável quando fotografado de perfil. Um cavalo transpondo uma cerca parece mais bonito ao preparar-se para o salto, ou a sua aparência torna-se desgraciosa ao extremo quando ele chega outra vez ao chão e retoma o passo.
A pelagem também constitui uma consideração importante, pois os pêlos escuros, por exemplo, absorvem uma surpreendente quantidade de luz.
Por fim, existe a possibilidade de arruinar as fotografias de animais quando se permite uma excessiva interferência do sentimentalismo.
As fotos engraçadinhas de gatos com laços no pescoço, em cesto de lã, talvez ajudem a vender caixas de chocolate, porém pouco fazem sentido de evidenciar a personalidade de cada animal.

Fotos de animais de estimação

Como acontece com todos os outros animais, os de estimação apresentam grandes variações, por isso, a fotografia de um gato e a de um cão produziriam resultados monótonos e pouco característicos, caso fossem tiradas exatamente do mesmo modo. Os felinos oferecem boas posses e movimentos ao fotógrafo. Já o interesse de uma foto de um cachorro depende em grande parte de sua expressão facial.

De certo modo, é fácil fotografar animais à solta do que e cativeiros, pois nesse caso não existem grades ou edifícios capazes de desviar a atenção. O problema principal, obviamente, consiste em localizá-los, pois a maioria se esconde, junto com suas crias. Além disso, muitas das espécies são dotadas de olfato apurados e podem detectar a presença de um ser humano muito antes de ele se encontrar a uma distância da qual possa fotografá-las. Os animais menores, como os ratos, permanecem escondidos durante a maior parte do tempo, enquanto outros têm hábitos noturnos, tornando-se quase impossível retratá-los em condições normais.
Alguns animais são agressivos e não permitem qualquer aproximação. Outros (praticamente todos os répteis) são de identificação difícil, pois em geral sua coloração assemelha-se muito à dos locais onde vivem, em liberdade. Entretanto, uma vez localizados, o animal selvagem com frequência oferece ao fotógrafo oportunidade muito mais emocionantes do que as oferecidas pelos cativos

Captando o traço característico

Os animais menos ''selvagens'' habituam-se bastante à presença do homem e não se mostram nem agressivos nem assustados. Muitas vezes é possível andar em torno deles a fim de encontrar um ponto de vista capaz de oferecer a melhor composição ou de acentuar seu traço mais característico

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